domingo, 1 de novembro de 2009

Autópsia comprova que Michael Jackson estava saudável

RIO - Pouco mais de três meses depois da morte de Michael Jackson, o resultado da autópsia do corpo do cantor comprova que ele tinha o braço coberto por perfurações, cicatrizes pelo rosto e pescoço, sobrancelhas e lábios tatuados, mas que sua saúde estava normal. O documento conclui que Michael Jackson sofreu homicídio por ter recebido injeções de propofol, administrado sem os cuidados necessários.
Segundo a Associated Press, que teve acesso ao boletim, o rei do pop morreu pesando 62 quilos - considerado normal para seu 1,75 metro de altura, estava sem cabelos e realmente sofria de uma doença que reduzia a pigmentação de sua pele e deixava manchas mais claras pelo corpo.
Michael Jackson também apresentava várias cicatrizes atrás da orelha, no ombro, na base do pescoço e em volta do umbigo. Jackson sofria de osteoartrite na coluna e em alguns dedos. "A saúde de do cantor, em geral, era boa. Os resultados estão dentro dos limites normais", explicou o Doutor Zeev Kain, presidente do departamento de anestesia da Universidade da Califórnia.
A autópsia mostrou ainda que o coração de Jackson estava forte, mas que os pulmões estavam inflamados, com a capacidade reduzida, o que dificultava a respiração. Os outros órgãos funcionavam normalmente.
Na corrente sanguinea, além do propofol, foram encontrados outros quatro sedativos, analgésicos como lidocaína e um medicamento usado para tentar ressuscitá-lo. Não foram encontradas pílulas em seu estômago, drogas ilícitas ou mesmo álcool

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