segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Repercussão da apresentação de Diego Olivera no Ultimo sabado

“Diego Olivera está de volta!” — essa foi a principal manchete dos jornais no Domingo (12), dia após o show-test da turnê The World Ends no Uruguai. Com o seu novo show, o cantor arrancou elogios da imprensa, como é o caso do crítico Walters, da revista Stone Argentina, que se encheu em elogios à perfomance do garotinho pop. STONE - Diego Olivera já tem 06 anos de carreira, e ainda assim no show de apresentação de sua turnê no Resort Cassino Palace Hotel, na noite de Sabado em Rivera, conseguiu colocá-lo novamente pra cima. Ele sabiamente está focado no presente — Olivera cantou nove músicas de seu último álbum, Get On The Floor, e convidou Nicki para ser uma de suas atrações de abertura —, enquanto mostra, possivelmente, sua produção mais divertida e audaciosa de todos os tempos. Entrando no palco a bordo de uma plataforma móvel usando o primeiro de muitos figurinos brilhantes e minúsculos, Olivera começa o show com a performance de God is Girls. Jogando seu cabelo de um jeito que as criaças chamariam de ‘cabelografia’ , Olivera sacudiu tudo o que o seu cabeleireiro lhe deu enquanto interagia com policiais e seus sugestivos cacetetes. Em Up N’ Down, o cantor e suas dançarinas reaparecem dentro de celas feitas de postes para dança e executam as coreografias ao lado de bailarinos vestidos de policiais. Após usar chapéu branco e sobretudos em 1,2,3, para Piece of Me Olivera sobrevoou o palco até que os policiais arrancassem suas roupas, revelando um figurino de inspiração sadomasoquista. Ao longo de seu show, a gritaria dos fãs raramente parava. Cada número do espetáculo trazia um diferente tema visual ainda maior do que o anterior. Big Fat Bass conta com caixas de som gigantes com luzes que piscam e mudam de cor. Em I Roll, o cantor faz sua entrada em um carro semelhante a um Mini Cooper cor de rosa. A capota do carro dobrada em etapas permitiram Diego a passar por cima e por baixo do veículo — um dos muitos movimentos ágeis que ele executou sem torcer o tornozelo. Seu setlist já estava na metade quando ele cantou uma faixa de mais de quatro anos atrás; era Boys (Remix), seguida pela única balada do show, Don’t Let Me Be Last now, que ele cantou sentado num balanço. Neste momento seu microfone estava claramente ligado, e os resultados confirmaram o motivo de Olivera recorrer aos vocais pré-gravados. Seu cover surpresa do antigo single da Madonna, Jump, não teve a mesma autoridade da rainha, mas contou com Olivera numa guitarra de mais de 2 metros de altura, montado como se estivesse num cavalo de verdade. No bis com Toxic, a canção foi remixada como nos videogames musicais produzidos pela Konami, teve kimono japonês como figurino e dançarinos ninja para combinar, enquanto The World Ends teve a participação de Nickky em vídeo — uma escolha estranha, já que o rapper provavelmente ainda estava nos bastidores.O show de Nickky não teve o investimento da produção de Olivera ou sua coreografia afiada. Em vez disso, o rapper cambaleou pelo palco com botas estilo plataforma na cor verde, que ameaçavam o seu próprio equilíbrio. Embora ele seja conhecido como um grande cara dance-pop, Nickky dançou pouco, ou cantou pouco, ou até mesmo nem fez rap ao vivo. Como Diego, muito de seus vocais foram claramente pré-gravados, o que ficou bem óbvio durante sua performance de Monster. Obviamente ele não tinha Keytti com ele, mas até mesmo em sua parte na música ele se sentou quase imóvel, nem se preocupou em segurar um microfone ou mover os lábios.Nickky claramente tem presença de palco, e o fato de que os fãs o aplaudiram durante as performances abreviadas de seus hits significa que ele estava fazendo algo certo por apenas aparecer por lá. Mas como uma amostra do seu talento, seu desempenho na noite de sabado não teve o mesmo potencial de suas gravações.Mas, realmente, a noite pertenceu a Diego Olivera: Ele conseguiu provar que ele ainda está progredindo como um showboy. Não apenas isso, mas ele está até mesmo se apresentando melhor do que os seus fãs mais fiéis poderiam imaginar. Aos 21, a estrela pop, cuja carreira parecia estar prestes a acabar há alguns meses, mostrou que está de volta — tomara que desta vez seja para ficar.

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