quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Britney Spears confessa que não é mais virgem. Agora ela precisa faturar com isso


Agora é oficial: a cantora americana Britney Spears, de 21 anos, não é mais virgem. Ela deu essa declaração à revista americana W na semana passada. Tratava-se, claro, de um segredo de polichinelo. Em outubro de 2002, o ex-namorado de Britney, o também cantor Justin Timberlake, já revelara num dos programas de televisão mais populares dos Estados Unidos que, durante o romance, os dois haviam feito sexo e não apenas trocado beijinhos e carinhos sem ter fim. A estrela pop se recusava a confirmar a história, mas nem os seus fãs mais ingênuos duvidavam de que ela fosse verdadeira. Mesmo sendo uma das confissões menos surpreendentes já feitas por qualquer celebridade à imprensa, a confissão de Britney não deixa de ter interesse. Para usar uma expressão cara aos marqueteiros, trata-se de um lance capital de uma campanha de "reposicionamento de marca". Depois de muito uso, a imagem de virgem assanhada transmitida por Britney Spears perdeu força, o que se refletiu em seus negócios. Enquanto os dois primeiros discos da loirinha venderam mais de 9 milhões de cópias cada um, o terceiro não chegou à metade disso. Às vésperas de lançar seu quarto CD – no qual conta com a colaboração de produtores da moda como P. Diddy e Moby –, Britney precisava oferecer um novo espetáculo ao público.
É difícil dizer se Britney Spears vai conseguir compor um bom personagem daqui para a frente. Foi graças à ambigüidade que a cantora angariou boa parte de sua popularidade: ela usava roupas provocantes, dançava de maneira provocante, dava gritinhos sexies, mas era casta. Como dizia uma de suas letras mais famosas, ela "não era uma menina, nem ainda uma mulher". Agora que a ambigüidade se foi, vai ser preciso estabelecer uma identidade nova. Por enquanto, a cantora parece estar apenas confusa. "Eu e Justin namoramos muito tempo e eu tinha a idéia de que passaríamos a vida toda juntos. Mas agora percebo que preciso de um tempo sozinha. Eu tenho de fazer as minhas coisas", disse ela à W. Uma alternativa para Britney seria adotar o gênero rebelde. O problema é que ele já foi ultra-explorado por cantoras como Pink e Avril Lavigne. Quanto ao tipo desavergonhado, ele já tem dona: a arqui-rival de Britney, Christina Aguilera, saiu na frente, passando de "santa" diretamente a "cachorra". Do ponto de vista comercial, adotar o figurino "perturbadinha" também não é recomendável. Mas é o caminho que Britney está começando a trilhar, talvez inadvertidamente: segundo a W, uma Britney nervosíssima fumou um cigarro depois do outro enquanto dava a entrevista. E em mais de uma festa ela já foi flagrada na maior bebedeira.

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